O circuito citadino de Adelaide albergou pela primeira vez uma corrida de F1 em 1985, num circuito que envolvia uma parte da pista de corrida de cavalos Victoria. Foi-se tornando tradição este circuito ser o palco da última corrida e o evento ser reconhecido pela sua excepcional organização. Pouco usual em circuitos citadinos, este enquadra uma longa recta em que os carros excedem a velocidade de 300 km/h. Um conjunto de curvas exigentes em frente a um antigo armazém de frutas valeu-lhe a alcunha de 'banana'. O circuito é também caracterizado por uma secção de curvas a 90º, pois a pista passa de rua para rua. As escapatórias são muito limitadas, quer em número quer em tamanho, como em qualquer circuito citadino, com muros de betão sempre à mão para punir o mínimo erro de pilotagem. A corrida de 1986 testemunhou um excitante final de época, com Mansell, o favorito à conquista do título, a sofrer uma espectacular explosão no seu Williams, entregando a corrida e o campeonato a Alain prost no seu Mclaren. Em 1991 o circuito teve a honra um tanto ou quanto duvidosa de ter o GP mais curto da história da F1 - Senna foi declarado vencedor após a corrida ter sido abandonada devido à chuva torrencial que se abateu sobre a pista, depois de apenas 14 voltas. O evento de 1994 continua bem vivo na memória para muitos - foi a cena em que Michael Schumacher arrecadou o seu primeiro título ao colidir convenientemente com Damon Hill, preservando assim 1 ponto de vantagem no campeonato. Em 1996, o GP da Austrália, conhecido também como o ‘Thunder Down Under’, passou a ser realizado em Melbourne, pois este teria maior retorno financeiro. Houve aqui também uma inversão de papéis, pois agora o GP da Austrália passou a ter por tradição o papel de abertura oficial do Campeonato do Mundo de F1 ao invés do fecho da temporada.